O Corinthians precisa vencer o Cerro Porteño nesta quarta-feira, às 21h45, em casa, para recuperar a liderança do Grupo 8 e a condição de favorito que havia conquistado nas rodadas iniciais da Copa Libertadores com duas vitórias. A derrota no Paraguai na semana passada embolou a classificação da chave. Ainda não há risco claro de eliminação, mas o empate não serve.
Esse caráter decisivo da partida ficou evidente em vários momentos no treino desta terça-feira. O presidente Roberto Andrade foi ao CT conversar com o treinador. Foram mais ou menos 25 minutos de conversa à beira do gramado. De acordo com o treinador, o objetivo foi tranquilizar os atletas em relação à arbitragem - no jogo no Paraguai, o Corinthians teve dois expulsos, André e Rodriguinho.
"É importante a presença do comando maior, isso fortalece o corpo e nos deixa mais tranquilos. Estar próximo, mais do que qualquer fala, diz por si só. Os assuntos foram variados, inclusive arbitragem, de nós ficarmos focados em jogar futebol", afirmou o treinador.
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O treinador chegou a pedir que a torcida não reclame do árbitro em eventuais erros, mas se concentre apenas em motivar os jogadores. Mais de 37 mil ingressos já foram vendidos.
Vencer é tão importante que o treinador utilizou um expediente novo no treinamento mostrando preocupação com o jogo aéreo. Ele escalou seu filho e auxiliar técnico da equipe, Matheus Bacci, para simular a atuação do atacante paraguaio Guilhermo Beltrán, autor dos dois gols no Paraguai. Como Bacci tem mais de 1,90m , ele dificultou a atuação dos zagueiros Felipe e Yago.
Para o treinador, o jogo desta quarta é uma decisão porque a fase de grupos está em sua reta final. "Eu respondi sobre o caráter decisivo na estreia e também no jogo do Paraguai. A diferença é que agora temos pouco tempo de recuperação".
Para substituir os jogadores expulsos no Paraguai, o Corinthians vai usar o jovem Maycon, de 18 anos, e o atacante Luciano. Com os dois, o treinador espera movimentação, dinamismo, mas sem descuidar dos contra-ataques do Cerro Porteño. "O Maycon amadureceu. Foi ele que se escalou, não eu", disse o treinador.