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Corinthians vence o Figueirense e abre vantagem de 7 pontos no Brasileirão

Agência Estado
27 set 2015 às 18:43

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- Reprodução
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O Corinthians agora está ainda mais folgado na liderança do Campeonato Brasileiro. Neste domingo, o time conseguiu um importante triunfo na busca pelo seu sexto título nacional ao superar o Figueirense por 3 a 1, no Orlando Scarpelli, em duelo válido pela 28ª rodada.

Com a vitória e a combinação com outro resultado, o empate do Atlético-MG com o lanterna Joinville, o time comandado por Tite aumentou sua vantagem na ponta da tabela do Brasileirão. Agora são sete pontos e não mais cinco de diferença. Foi a sexta vitória do Corinthians na condição de visitante. Um visitante para lá de indigesto. E isso tem muita a ver com as boas atuações de Jadson.

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Jadson pediu para trocar os pares de chuteiras nos primeiros minutos da partida, sentindo que o gramado molhado e escorregadio do Orlando Scarpelli poderia lhe atrapalhar. Estava enganado, apesar de ter mudado de calçado quase no fim do primeiro tempo. Antes disso, contudo, Jadson foi decisivo para colocar o líder do Campeonato Brasileiro na frente do Figueirense. Foi dele, com as "chuteiras ruins", o passe para que Elias, aos 14 minutos, entrasse feito um foguete na área, pelo lado direito, e acertasse um tirambaço entre a trave e o goleiro Alex Muralha, que falhou ao tentar adivinhar o que o corintiano faria. Ficou entre fechar o canto, que era o certo a fazer, e tentar a defesa na bola cruzada. Todos foram abraçar Elias pelo gol, mas a boa jogada saiu dos pés do 10 do Corinthians, Jadson. Era o primeiro ataque do Corinthians na partida.

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Quatro minutos depois do gol de Elias, Vagner Love poderia ter feito o segundo e liquidado a partida naquele instante, aos 18. Jadson viu sua movimentação entre os zagueiros e fez o lançamento. Nem o campo pesado impediu que a bola fosse onde ele queria: longe o suficiente dos zagueiros e nos pés do atacante corintiano. As chuteiras ainda eram as "ruins". Love fez tudo certo, do pique ao preparo para o arremate. Mas na conclusão, tirou demais de Alex Muralha e mandou a bola para fora.

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O Corinthians fez um primeiro tempo tranquilo, sem acelerar o jogo, contrariando sua característica nesta temporada. Jogou com o freio de mão puxado, com Renato Augusto caindo pela esquerda e o zagueiro Yago improvisado na lateral preso à marcação. O Figueirense teve a bola a maior parte do tempo, mas esbarrou na marcação do time paulista, segura e com duas linhas na frente de Cássio impenetrável. Quando tentou pela ponta esquerda, foi mais efetivo. Pelo meio, foi presa fácil para Gil, Felipe e Ralf. O senso de organização do Corinthians é de se tirar o chapéu. E olha que a equipe nem precisou suar a camisa. Nem mesmo a ausência de Fagner, que machucou sozinho a parte posterior da coxa direita após dar passe de calcanhar, aos dois minutos de jogo, foi sentida.


A melhor jogada do Figueirense aconteceu aos 24 minutos, quando Clayton tentou duas vezes e não conseguiu furar o bloqueio de Cássio. Nem mesmo nos escanteios (5 a 0), o time da casa conseguiu alguma coisa na defesa do Corinthians.


Tite levou seus jogadores para o vestiário no intervalo para pedir um pouquinho mais. Queria que o time avançasse e não deixasse o Figueirense tomar conta da bola. Também lembrou o grupo para usar os contra-ataques, outra arma corintiana nessa temporada. O recado foi assimilado e dessa maneira o líder do Brasileiro passou a ser mais perigoso com Love, Malcom e Renato Augusto - os três perderam chances claras de marcar, a 1, 5 e 13 minutos. Estava fácil aumentar a contagem. Mas o segundo gol não saía, até que Jadson, agora de chuteiras boas, mandou bola na área e achou Gil sozinho, aos 21. Ele saiu nas costas da marcação e tocou firme: 2 a 0, confirmando a boa fase que o levou para a seleção.

O Figueirense "morreu". Já não havia mais o que fazer, mesmo com a boa entrada de Marcelinho. O time da casa não tinha mais forças, era presa fácil, como foi nas tentativas de Renato Augusto. O meia fez o terceiro do Corinthians aos 37. Nem precisava. Leandro Silva ainda diminuiu para 3 a 1, aos 45. Era tarde. O líder era mais líder do que nunca: 60 pontos contra 53 do Atlético-MG, o segundo colocado.


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