O Coritiba decide no dia 5, após a reunião do Conselho Deliberativo do clube, a forma da renegociação da sua dívida com o banco Bradesco, estimada em R$ 30 milhões. A diretoria replica que o valor é menor, mas não informa o total.
O acordo prevê o pagamento dessa verba em 60 meses e segundo a diretoria do clube, está descartada qualquer possibilidade de penhora ou hipoteca de algum imóvel do Coritiba. Depois do acordo com o Bradesco, será a vez de negociar com o Paraná Banco. Até agora o clube sentou à mesa com os bancos ABC, BCN e Safra e está próximo de encerrar o ciclo da dívida.
O superintendente do Coritiba, Carlos Zanetti, desmentiu notícias de que o estádio Couto Pereira ou o Centro de Treinamento da Graciosa pudessem ser leiloados. "Isso não existe. As pessoas que divulgam essas coisas deveriam conhecer o estatuto, que proíbe a venda ou penhora do patrimônio", disse. Segundo ele, seria necessária uma assembléia geral formada pelos sócios e que aprovassem uma mudança geral.
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Apesar do momento conturbado que o clube vive dentro de campo, Zanetti acredita que a negociação das dívidas será um fato positivo, que pode refletir em outros setores. "Estamos pagando contas das gestões passadas e resolvendo questões trabalhistas. Muitos clubes estão em situações piores", concluiu.
Alheios às negociações extra-campo, os jogadores realizaram nesta quarta, no estádio Couto Pereira, um coletivo em que o técnico Ivo Wortmann fez diversas mudanças. Na equipe titular ele trocou Maxsandro por Pícoli, Chris por Paulo Roberto, Juliano foi trocado por Felipe Alvim, além de Edmilson por Liedson e Enilton por Rincón.