O Criciúma conquistou seu décimo título do Campeonato Catarinense neste domingo mesmo com a derrota por 1 a 0 para a Chapecoense, na Arena Condá, em Chapecó. A vantagem construída no jogo de ida, em Criciúma, por 2 a 0 foi muito importante. Mais importante e decisiva ainda foi a partida incrível feita pelo goleiro Bruno, que salvou tudo e mais um pouco debaixo das traves para garantir o título para o Tigre, que não vinha desde 2005.
O JOGO
O Criciúma até começou melhor, buscando um gol, que facilitaria o caminho rumo ao título. Mas só jogou até os 12. Depois disso, só deu Chape. O time da casa abriu o placar após cobrança de escanteio de Paulinho Dias. O zagueiro Rafael Lima subiu mais que todo mundo e testou para fazer o gol e levantar o público de mais de 11 mil pessoas que compareceram na Arenda Condá.
Então, ainda com o placar o favorecendo, o Tigre ficou todo atrás, esperando o Verdão atacar para contra-atacar. Mas não conseguia ser efetivo. Só o time da casa atacava. E o goleiro Bruno precisou fazer duas boas defesas para evitar que o gol saísse. O vice-artilheiro do campeonato, Rodrigo Gral, não era muito acionado, apesar da pressão da Chapecoense.
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A intensidade do primeiro tempo não se viu no segundo. O time do Oeste cansou demais e não conseguiu manter o ritmo, salvo em um chute de Fabinho Gaúcho, que obrigou Bruno a trabalhar novamente. O Criciúma tentou tirar proveito disso, mas também não conseguia aproveitar os espaços. Aos 20, o meia Athos, que entrou no lugar do volante Wanderson, puxou ataque pela direita, cruzou para a área, mas nenhum dos três atacantes do time aparecer para marcar.
Aos 32, um milagre de Bruno. Paulinho Dias recebeu pelo lado da área e cruzou. A bola passou por todos e quicou perto do canto do goleiro adversário, que voou como um gato para fazer a defesa lá em baixo. Depois, talvez na melhor oportunidade do segundo tempo, Bruno Rangel recebeu na área com espaço e chutou, mas desta vez a bola passou pelo goleiro. Mas também pelas traves. Já nos acréscimos, novo milagre de Bruno: após bate-rebate na área, a bola ficou com Paulinho Dias, que chutou com o arqueiro muito perto de seu corpo. Bruno fez a defesa, garantindo o placar de 1 a 0, insuficiente para dar o título para a Chape.