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Capitão da seleção

Críticas à sua atitude deixam Thiago Silva chateado

Agência Estado
02 jul 2014 às 08:57

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- Jefferson Bernardes/VIPCOMM
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Triste, mas não abalado, e seguro como sempre esteve. Assim ficou o capitão da seleção, Thiago Silva, após as críticas a seu comportamento na partida com o Chile. A repercussão o deixou desapontado, porque considera que sua reação de se isolar do grupo antes da disputa por pênaltis não foi compreendida e ele foi considerado omisso. Mas superou rapidamente a chateação."Ele ficou triste com os comentários, porque foram desnecessários", disse nesta terça à reportagem a mulher do jogador, Isabelle.

"O Thiago sempre foi contido e, até certo ponto, isso era bom, passava tranquilidade para o grupo. De uma hora para outra, o pessoal começou a achar que ele se omitiu, e isso o deixou chateado". Isabelle garante, porém, que Thiago Silva logo reagiu e que está pronto para continuar liderando o grupo com a tranquilidade de sempre. "Não vai interferir nas outras partidas. Ele é muito seguro e não fez nada de errado. Nada que pudesse abalar a ele ou ao grupo. Sinto que ele está muito tranquilo e focado".

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O comportamento do zagueiro é motivo de opiniões controversas. Carlos Alberto Torres, capitão no tricampeonato de 1970, reprovou. Disse que líder que é líder tem de comandar o grupo em qualquer situação. Também criticou a choradeira dos jogadores e alerta que as reações são de quem não está preparado para ganhar.

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Cafu, capitão do penta em 2002, não vê problema nem consequências no comportamento de Thiago Silva. "Cada pessoa tem um jeito de reagir e se ele precisava ficar sozinho, tinha de ficar", afirmou. "O Thiago tem o respeito do grupo e o que ocorreu não deve refletir no seu comando."


Thiago procura agir com naturalidade. Ainda nesta terça, assistiu a parte do treino dos reservas contra o time sub-20 do Fluminense no banco de reservas. Ficou calado a maior parte do tempo. Antes de se sentar, cumprimentou um a um todos os integrantes do banco do clube tricolor e, junto com David Luiz, observou, da lente do fotógrafo da CBF, o cair da tarde em Teresópolis.

À noite, conversaria com a psicóloga Regina Brandão. Vários outros jogadores também falariam com a profissional, que tenta conter a instabilidade emocional do grupo.


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