A Liga Sul-Minas-Rio sofreu a sua primeira baixa e pode 'subir no telhado' nos próximos dias. Nesta quinta-feira (10), o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, anunciou que o clube está fora da Primeira Liga, responsável por organizar o torneio. Em entrevista coletiva para apresentar o técnico Deivid, ele contou que Flamengo e Fluminense deverão tomar o mesmo caminho.
"O Cruzeiro não vai mais participar da Liga Sul-Minas. Surgiram questões dentro da Liga, que não concordei. As quais os presidentes do Flamengo e do Fluminense também não confirmaram. Não sei se eles vão sair junto com o Cruzeiro, mas existe a possibilidade de eles saírem junto com o Cruzeiro", disse Gilvan, que é o presidente da Primeira Liga.
Ao citar as divergências, Gilvan falou citou os problemas financeiros para a realização da Liga. A competição até agora não fechou com nenhuma emissora de televisão, o que afasta também patrocinadores. Além disso, não há consenso sobre a divisão das cotas de PPV.
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"Para jogar futebol, o clube precisa ser remunerado. Você não pode fazer torneio sem uma cota de televisão, com despesas de clubes que passarão por aperto financeiro", explicou Gilvan, que também citou discordância em "coisas que aconteceram na última reunião da Liga".
O último encontro do grupo aconteceu há duas semanas, nas Laranjeiras. Naquela reunião teria havido um racha entre Gilvan e Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético-MG, que é o CEO da Liga e teria insistido para que Mario Celso Petraglia, do Atlético-PR, se tornasse copresidente.
Antes do anúncio da saída do Cruzeiro, a Primeira Liga tinha 15 clubes, sendo que apenas 12 participariam da primeira edição do torneio, no ano que vem. Joinville, Paraná e a Chapecoense só entrariam em 2017.