Por enquanto, o atraso de salários no Vasco e a decisão dos jogadores de não se concentrar na véspera das partidas ainda não explodiram em uma crise. Claro, as quatro vitórias pelo Campeonato Carioca minimizaram a repercussão. Mesmo com uma partida de importância muito maior pela frente, o grupo decidiu manter o regime de dormir em casa para o jogo contra o Nacional, do Uruguai, nesta quarta-feira, às 22 horas, no estádio de São Januário, na estreia do time na fase de grupos da Copa Libertadores.
Se os atletas mostrarem empenho e conquistarem uma vitória no retorno do clube à competição sul-americana depois de 11 anos, tudo continuará bem. Do contrário, a atitude e os atrasos certamente serão apontados como responsáveis por um eventual tropeço. Nesta terça, a diretoria encontrou recursos para quitar o 13.º salário de 2011, mas ainda ficam pendentes os pagamentos de dezembro e de três meses de direitos de imagem. Com isso, os jogadores vão manter a "greve" das concentrações.
Apesar do impasse, o técnico Cristóvão Borges está mais preocupado com os problema de campo. Ele tem alguns desfalques para lidar e precisa encontrar boas soluções. Além de Rômulo e Eder Luís, afastados por lesões desde o ano passado, o treinador não vai ter à disposição o volante Allan, machucado, e o lateral-direito Fagner, suspenso.
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A boa notícia fica por conta da confirmação de Fernando Prass no gol, recuperado de um corte no joelho esquerdo. Juninho Pernambucano e Felipe vão atuar juntos no meio de campo e Eduardo Costa deve suplantar Fellipe Bastos, a julgar pelo treinamento desta terça.