Acostumado a derrotas no campo durante o Brasileirão, o Palmeiras perdeu mais uma nesta quinta-feira. Desta vez foi no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no recurso que tentava anular a partida contra o Internacional, jogada em 27 de outubro. Os auditores entenderam que não houve interferência externa na anulação de um gol de mão marcado por Barcos e foram unânimes (9 a 0) na recusa do recurso.
A decisão dos auditores do STJD não convenceu o presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, que segue defendendo a tese de que o quarto árbitro, Jean Pierre Gonçalves Lima, só intercedeu junto ao árbitro principal Francisco Carlos do Nascimento para anular o gol depois de ter sido avisado pelo delegado da partida, Gerson Baluta, que teria se informado com imagens da tevê, o que é proibido.
"Para nós, continua claro de que houve interferência externa naquele gol", comentou o presidente do Palmeiras, na saída do julgamento. O dirigente disse que o processo era complicado e ficou ainda mais difícil depois do voto do relator Ronaldo Botelho, que rejeitou o recurso. "Sabíamos que o julgamento seria muito difícil, que era uma batalha muito difícil. Pela leitura do relatório e o pronunciamento do procurador (Paulo Schmitt), eu vi que ia ser complicado."
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Inicialmente, o presidente alviverde afirmou que não desistiria da ação: "Vou me reunir com meus advogados, vamos continuar brigando". Depois, foi perguntado se entraria na Justiça comum, uma vez que o Pleno do STJD, que julgou o recurso nesta quinta, é a última instância desportiva. A resposta foi objetiva e contraditória à primeira: "Não".
O dirigente voltou a mostrar otimismo quanto à permanência do Palmeiras na primeira divisão do futebol brasileiro: "Vamos focar agora em ganhar nossas partidas. O Palmeiras acredita no seu potencial para vencer as quatro partidas e conta com a matemática do Brasileirão para se livrar", disse ele.
Perguntado se acredita em milagre, respondeu: "Milagre, por que milagre? O Palmeiras não está morto", garantiu ele. "O importante é não perder a fé", completou.