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Copa de 2014

Dilma pede ajuda para resolver impasse no Beira-Rio

Agência Estado
01 mar 2012 às 20:27

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Preocupada com o atraso de quase um ano na retomada das obras do estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, a presidente Dilma Rousseff telefonou para o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, pedindo que ele entrasse na questão para resolver o impasse. Como o BNDES faz parte do consórcio que irá financiar as obras nos estádios, Dilma quer que Coutinho ajude a encontrar uma solução para o caso. O problema maior é que o Banrisul, que está financiando parte do projeto, quer mais garantias para liberar o dinheiro do que a Andrade Gutierrez, que está realizando a obra, está disposta a dar.

De acordo com informações obtidas pelo Palácio do Planalto, a presidente Dilma quer que o problema seja resolvido o quanto antes, a fim de que a Copa do Mundo possa ser realizada em Porto Alegre, uma das cidades escolhidas para sediar os jogos. "Se as obras não forem reiniciadas até maio, não haverá tempo hábil para o estádio ficar pronto para a Copa de 2014", informou uma fonte palaciana.

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A presidente considera importante que Porto Alegre, escolhida como uma das 12 cidades para sediar a Copa, não fique sem a atração porque seria uma frustração muito grande para a população. Daí o empenho da presidente Dilma em colocar Luciano Coutinho no meio da discussão para tentar encontrar uma solução para o impasse.

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O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, também está ajudando nas negociações. O BNDES pode interferir na questão porque foi autorizado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que abriu uma linha de crédito de R$ 400 milhões para reforma e construção de cada estádio nas cidades que serão sede de jogos da Copa do Mundo de 2014. O financiamento será válido tanto para estádios públicos quanto privados.

As obras deverão incluir questões relativas à acessibilidade nos arredores dos estádios. O BNDES (Banco de Desenvolvimento Econômico e Social) poderá financiar até 75% do custo da obra, sendo o teto de R$ 400 milhões. Será de três anos o prazo de carência e de 12 anos o prazo para pagamento.


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