Com o momento conturbado dentro e fora do campo, e a possibilidade de ficar fora da Copa Libertadores, o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira e minimizou as dificuldades financeiras do clube. O dirigente comentou a venda de jogadores titulares no meio da temporada - Fagner, Romulo e Diego Souza -, tão criticada pela torcida.
"Com esse mesmo grupo, o salário já esteve mais atrasado e tudo deu certo. É isso que precisamos mentalizar e inverter, porque temos 15 pontos para jogar, ainda", disse o presidente. "Vivi como atleta por 20 anos aqui e nunca recebi meu salário em dia. Está errado? Claro, temos que cumprir nossas obrigações. Mas hoje é um atraso de um mês, que muitos clubes também têm".
O dirigente afastou qualquer possibilidade de renunciar ao cargo. Sobre as vendas de jogadores, Dinamite afirmou que tentou as permanências de Diego Souza e Fagner, mas os dois optaram por sair. Já o valor obtido com a transferência de Romulo, R$ 10 milhões, foi útil para o pagamento de "compromissos" do clube.
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Depois da coletiva, Dinamite deixava São Januário quando foi abordado por um grupo de torcedores, integrantes de uma torcida organizada que está proibida de frequentar os estádios pelo Ministério Público. Os integrantes da facção pediram uma reunião com o dirigente, que aceitou o pedido. O encontro deve acontecer nesta quarta-feira.