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Revolta

Dirigente do Palmeiras chama árbitro de 'covarde'

Agência Estado
08 nov 2009 às 20:03

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O gerente de futebol do Palmeiras, Toninho Cecílio, não escondeu a irritação com a arbitragem de Carlos Eugênio Simon na derrota por 1 a 0 para o Fluminense, neste domingo, no Maracanã. Com a derrota, o time paulista perdeu a liderança do Brasileirão, com 58 pontos, um a menos que o São Paulo.

"Simon, futebol é pra gente de coragem e não para árbitro covarde. Você teve uma atuação covarde tecnicamente. Seu erro é inadmissível neste momento do campeonato e o Palmeiras sai daqui revoltado com a arbitragem, que está estragando o campeonato", disparou o dirigente palmeirense.

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Toninho se referiu ao gol anulado do Palmeiras, aos 28 minutos do primeiro tempo. No lance, o árbitro marcou falta de Obina, que teria agarrado o marcador dentro da área antes de cabecear para o fundo das redes. "Brasil todo viu que o gol foi legal, não era possível o Obina fazer falta, estava na frente do marcador", rebateu o gerente de futebol.

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"Precisava ter coragem para dar o gol, mas coragem vem de berço: ou você tem, ou não tem. O Simon mostrou que não teve coragem. Ele tem caráter, tem família, uma grande historia, mas hoje faltou coragem num jogo decisivo", reforçou Toninho.

Carlos Eugênio Simon saiu sem dar entrevistas, respeitando orientação do presidente da Comissão de Arbitragem, Sérgio Corrêa. Para Toninho, isso é mais um erro. "Jogador quando erra é cobrado pela torcida e dirigente, quando monta mal uma equipe, é punido com um rebaixamento. Mas e o árbitro? Pega um ganchinho e depois vai para a Copa do Mundo?", questionou.


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