O Santos voltou a dar sinais de queda de rendimento no empate por 1 a 1 com o Ceará, neste domingo, na Vila Belmiro. Apesar de atuar com força máxima - apenas Léo e Robinho ficaram de fora -, em nenhum momento o time mostrou o futebol brilhante da fase de classificação do Campeonato Paulista e do início da Copa do Brasil. Agora já são três jogos seguidos sem vitória.
Mesmo assim, Dorival Júnior não vê motivo para preocupação. "Não fizemos uma partida tão dinâmica como de costume. Em parte devido ao cansaço pela sequência de jogos. Além disso, o Ceará marcou forte e fez uma partida bem trabalhada. E também porque a arbitragem não foi satisfatória", alegou o treinador santista.
A principal queixa de Dorival contra o árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro foi com a sua suposta tolerância às seguidas faltas cometidas em Neymar. "Isso desequilibra o atleta. Se a arbitragem não age de maneira correta, fica difícil. Isso vem acontecendo desde o jogo contra o Corinthians. Depois daquela partida, os juízes passaram a fechar os olhos para muita coisa que ocorre com Neymar."
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O técnico também voltou a reclamar da falta de tempo para recuperar os jogadores. Ele lembrou que esse problema não é exclusivo do Santos, já que outros clubes envolvidos com a Copa Libertadores e com a Copa do Brasil também tiveram resultados negativos neste domingo ao preservaram seus titulares.
"Estamos há dois meses sem possibilidade de realizar um treinamento. Só temos feito trabalho de recuperação. É uma sequencia louca de jogos em razão da parada [do Brasileirão] durante a Copa do Mundo", afirmou Dorival, que ainda explicou as ausências de Robinho e Léo. "Os dois fizeram trabalho de fisioterapia para voltar bem contra o Grêmio", concluiu.