Dorival Júnior voltou a demonstrar descontentamento com relação à marcação dos dois jogos das finais para o Estádio do Pacaembu. O técnico acredita que o time do Santos poderá render mais em um campo menor, como o da Vila Belmiro.
"Dou mais importância a um título do que a uns trocados a mais", afirmou, referindo-se à decisão da diretoria de ter aberto mão do mando na Vila Belmiro para ganhar mais com a divisão das rendas dos dois jogos com o Santo André. Ele argumentou que por ser um time leve, o Santos tem mais facilidade para impor o seu futebol de velocidade na Vila Belmiro. "E acredito que o Santo André também gostaria mais de mandar o seu jogo no Estádio Bruno José Daniel".
Mesmo com a desvantagem de jogar longe da Vila, o técnico admite que o Santos entra na decisão com um pequeno favoritismo. Contudo, acredita que o título será decidido apenas no segundo jogo, no domingo da próxima semana, talvez com um pequeno detalhe.
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E citou um exemplo curioso, dizendo que a expulsão de um jogador do São Paulo (Marlos) no primeiro jogo das semifinais foi prejudicial ao Santos. "A expulsão foi o fator diferença para o São Paulo. Foi um detalhe mal aproveitado pelo Santos, que não soube aproveitar a vantagem de ter um jogador a mais, enquanto o adversário cresceu de produção e por pouco não virou o jogo", afirmou.
O treinador, que faz 48 anos de idade no domingo, teve o cuidado ao falar sobre a possibilidade de receber o título de campeão como presente já no primeiro jogo contra o Santo André. "Todos nós gostaríamos de se o time conseguisse ser campeão já. Mas, não é assim. Venho falando há muito tempo da semelhança que existe entre o nosso time e o Santo André. O Santos fez tudo que poderia ter feito para chegar bem preparado, seria realmente um presente".
"Porém, mais do que isso eles [jogadores] me dão no dia a dia, que é trabalho e a dedicação que tiveram nestes 110 dias de trabalho. Isso tem um valor muito maior do que qualquer conquista", completou Dorival Júnior.