O técnico da Seleção Brasileira de Futebol, Dunga, disse, neste domingo ao chegar a Zurique que está confiante na escolha do Brasil para sediar a sede da Copa do Mundo de 2014.
Ele está na Suíça para participar da cerimônia na qual a Federação Internacional de Futebol (Fifa) anunciará sua decisão sobre a candidatura do Brasil.
"Nada mais justo do que o Brasil ter mais uma Copa do Mundo, já que tem mais de 50 anos que sediou uma copa. Esse evento vai ser bom para todos que trabalham no esporte e também para aqueles que moram no Brasil".
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Para o técnico, a realização do mundial de futebol no Brasil seria uma oportunidade não apenas esportiva, mas também de divulgar o país no exterior e trazer benefícios para a infra-estrutura, já que algumas obras precisariam ser feitas com prazo determinado. Na opinião de Dunga, quando essas obras seguem os trâmites normais, costumam demorar.
"Na infra-estrutura sabemos que, se for nos tramites normais demora 15, 20 anos para acontecer alguma coisa. Para a Copa do Mundo, até 2014 têm que estar prontas infra-estrutura, segurança, hotelaria, aeroportos. Tudo aquilo que estamos esperando que melhore no Brasil, vai melhorar rapidamente".
Na avaliação de Dunga essas transformações terão o apoio da iniciativa privada. "O Brasil está tendo crescimento com a participação da iniciativa privada e não será diferente para a Copa do Mundo".
Questionado por jornalistas se gostaria de estar à frente da Seleção Brasileira em 2014, o técnico afirmou que o mais importante é ter a competição no Brasil. "Minha forma de pensar foi sempre na parte coletiva e não seria correto pensar de forma individual".
Dunga deu as declarações ao deixar o hotel para encontrar-se com os governadores brasileiros que já já estão no país em um jantar oferecido pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira.
Para esta segunda-feira são aguardados o jogador Romário e o restante dos governadores que participarão da cerimônia da Fifa, na terça-feira, quando também chegarão à Suíça o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e comitiva.
ABr