Elano sumiu do noticiário depois de sofrer lesão no músculo posterior da coxa direita - a sua quinta no ano -, dia 5 de outubro, diante do Grêmio. Na noite de segunda-feira, o meia reapareceu no salão da Vila Belmiro para ser homenageado com companheiros do Santos com a medalha "Mérito Peixeiro" pela conquista da Libertadores. Mas, o momento, que seria de alegria geral, para ele foi marcado por mais um fato negativo. Ao ser chamado para de receber a sua medalha, Elano ouviu a cobrança de um conselheiro.
"Vamos jogar bola, Elano!". Após a homenagem, ao voltar para o seu lugar, ele olhou irritado para o conselheiro e reagiu. "Vá cuidar da sua vida".
O episódio não teria a menor importância e até poderia passar despercebido se Elano não fosse um dos reforços mais caros contratados na atual administração - seus direitos econômicos custaram ao Santos 2,9 milhões, há um ano - e não recebesse salário de R$ 500 mil, o segundo maior do clube, só perdendo para o de Neymar. Dos 32 jogos do Santos no Brasileiro, ele ficou fora de 22. Alguns em razão de convocação para a seleção e a maioria por estar machucado.
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Após o encerramento da solenidade, Elano preferiu deixar em dúvida a sua participação no Mundial de Clubes. "Não foi divulgado, mas, na semana passada, eu fiz outra ressonância magnética e foi constatado que não tenho mais a lesão. Mas, prefiro não arriscar uma data para o meu retorno. O que posso adiantar é que se eu não voltar a jogar no Brasileiro não vou para o Japão".
Em princípio, ele está fora dos jogos contra o Ceará, domingo, Atlético-GO, quinta-feira. Depois vão faltas apenas três partidas: Coritiba, Bahia e São Paulo.