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Conhecido por seu discurso antiamericano enquanto líder do Irã, Ahmadinejad tem adotado perfil conciliatório em meio à tensão vivida entre o seu país e os Estados Unidos. No último dia 3 de janeiro, as Forças Armadas americanas organizaram um ataque ao Aeroporto Internacional de Bagdá, no Iraque, e mataram o principal comandante militar do Irã, o general Qassim Suleimani.
A ação fez com que a animosidade entre as duas nações, que já dura mais de 40 anos, se intensificasse. Os iranianos responderam dias depois com mísseis direcionados a duas bases iraquianas que abrigam militares dos Estados Unidos. Segundo Ahmadinejad, ele enviou três cartas ao presidente americano Donald Trump. A terceira delas, enviada em junho do ano passado, quando as forças militares de Irã e dos EUA se enfrentaram no Golfo Pérsico.
"Trump é um homem de ação", disse Ahmadinejad em entrevista recente ao New York Times. "Ele é um homem de negócios e, portanto, é capaz de calcular os custos-benefícios e tomar uma decisão. Dizemos a ele: vamos calcular o custo-benefício em longo prazo de nossos dois países, e não ser míopes." Em seu Twitter, Mahmoud Ahmadinejad se descreve como "marido, pai, avô, professor universitário, presidente, prefeito, governador, jogador de futebol e um orgulhoso iraniano".
No último dia 27 de janeiro, o ex-presidente iraniano já havia se pronunciado, também via Twitter, sobre a morte do ex-jogador de basquete Kobe Bryant. "Presto minhas condolências à família Bryant e à cidade de Los Angeles. Kobe Bryant foi realmente maior que o basquete, fiquei entristecido de ouvir as notícias sobre Kobe, Gigi, John Altobelli e o resto dos passageiros. A ausência deles será profundamente sentida", escreveu.
Folhapress