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Paulistão 2015

Em Ribeirão Preto, São Paulo joga mal mais uma vez e perde do Botafogo por 2 a 0

Agência Estado
05 abr 2015 às 18:32

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- Reprodução
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Virou rotina para o São Paulo jogar mal, mostrar apatia e ser vencido por placares confortáveis. A diferença é que neste domingo o algoz não foi nenhum rival, mas sim um time do interior. O organizado Botafogo aproveitou as falhas do adversário para ganhar por 2 a 0, no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto (SP), pela 14.ª e penúltima rodada do Campeonato Paulista.

A equipe da casa matou o jogo com gols no segundo tempo depois de levar alguns sustos na primeira etapa. O resultado leva o time do Morumbi a perder o posto de segunda melhor campanha para o Palmeiras e embora já esteja classificado, pode ter que atuar fora do Morumbi nas quartas de final contra o Red Bull Brasil.

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É impossível analisar o desempenho do São Paulo em 2015 sem ser repetitivo. Lentidão, toques para o lado e falta de criatividade já são defeitos tão aguardados que os adversários já sabem como explorar. Nem mesmo o time com a força máxima à disposição e armado em uma nova formação tática foi capaz de dar uma nova dinâmica. O São Paulo parece não ter repertório suficiente para surpreender e demonstra estar sufocado dentro do vício de jogar da mesma maneira.

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O técnico Muricy Ramalho armou o time no 4-5-1. Alexandre Pato centralizado tinha de jogar de costas para a defesa e era facilmente desarmado. Os alas Centurión e Ewandro é quem chegavam com mais liberdade e não fosse a falta de pontaria deles, o time teria marcado no primeiro tempo. Em três oportunidades, os são-paulinos entraram na área para finalizar, mas erraram. O goleiro Renan Rocha saiu consagrado pelas defesas.

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A desorganização para criar contaminou o setor defensivo e ainda no primeiro tempo o São Paulo recebeu alguns avisos do perigo. Os volantes avançaram demais e com a defesa fora de posição, o Botafogo ameaçou e quase fez.


O gol só foi sair no começo do segundo tempo em lance que reuniu todos os defeitos do São Paulo na partida. A lentidão de Paulo Henrique Ganso para criar, facilitou o desarme. O Botafogo avançou no contra-ataque e pegou a defesa desarrumada. Diogo teve a incrível liberdade para ir até a linha de fundo e rolar para trás. Vítor bateu firme de primeira para fazer 1 a 0, aos 5 minutos.


O gol deu à equipe da casa a tranquilidade de ficar na defesa e assustar nos contra-ataques. Pelo menos o São Paulo passou a arriscar um recurso pouco utilizado. Em chutes de fora da área, chegou a levar perigo.
A pouca inspiração da equipe do Morumbi sequer teve esperança de mudar porque no banco de reservas as opções eram poucas. Com Michel Bastos, Luis Fabiano e Alan Kardec machucados, somente Boschilia era o suplente para o setor ofensivo e como ele já tinha entrado no intervalo, restou se virar com o que já estava em campo.

O apático São Paulo ainda levou o segundo gol aos 34 minutos e sofreu uma bola na trave nos descontos. O Botafogo cumpriu à risca a tarefa de jogar no erro do rival e até se surpreendeu com a facilidade para fazer dois gols e cativar os gritos de "olé" da torcida, enquanto que os visitantes só esperavam o fim do repetitivo martírio de derrotas inquestionáveis.


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