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Em um ano, Alisson passa de promessa a goleiro titular da seleção brasileira

Agência Estado
23 mar 2016 às 14:18

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- Rafael Ribeiro/CBF
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Uma das posições da seleção brasileira que não gera dúvidas ao técnico Dunga é o gol. Alisson entrou e tomou conta da vaga, assim como aconteceu no Internacional, onde teve a missão de substituir o experiente e vencedor Dida. E tudo isso com apenas 23 anos. Para o goleiro, um dos segredos de viver uma fase tão boa é o fato de estudar os adversários e ter um espírito de liderança próprio.

"Respeito você conquista pelo que faz dentro de campo. A primeira forma de liderar é sendo uma liderança tática e tendo regularidade. No Inter, foi assim que aconteceu. Sempre tive personalidade forte, cobrei meus defensores e equipe e, aos poucos, fui me tornando líder dentro e fora de campo. Sou capitão e tenho que assumir essa responsabilidade. Sou mais privilegiado por ver o jogo de frente e isso facilita para conversar com o time e perceber os erros", diz o goleiro de 23 anos.

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Escolhido pelo preparador de goleiros, Taffarel, Alisson também conta com o apoio de outro importante especialista debaixo das traves. Dida, que atualmente faz estágio no Inter, acabou indo parar no banco de reservas do time gaúcho justamente por não conseguir competir com a boa fase do jovem goleiro da seleção.

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"A afirmação e reconhecimento vem em grande parte do que é apresentado no clube e também dentro da seleção. Acredito que, com uma boa sequência de jogo e conquistando importante resultados, a afirmação e permanência de um goleiro acontecerá naturalmente", analisou o goleiro que disputou três Copas do Mundo (1998, 2002 e 2006, sendo a última como titular).


Mesmo sendo jovem, Alisson já ganhou a confiança de todos no Inter e sua boa fase fez com que a Roma encaminhasse sua contratação. O anúncio e a transferência devem acontecer na abertura da janela do meio do ano. Enquanto isso, quer ganhar mais pontos com Dunga na seleção brasileira para não correr riscos de perder a vaga.

"Seleção não tem lugar cativo para ninguém, mas é lógico que dá uma confiança saber quem vai jogar, pois a gente consegue até se preparar melhor. Fico feliz por ter feito bons jogos e ter o respaldo da equipe", comentou.


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