O economista Luis Paulo Rosenberg, que já foi vice-presidente e diretor de marketing do Corinthians, afirmou que o "naufrágio" do São Paulo é motivo de grande alegria e fez elogios ao Palmeiras, atual campeão brasileiro. Afastado do Corinthians desde 2012, Rosenberg tenta voltar ao cenário político do clube e reassumir a direção de marketing.
"Para o Corinthians é muito melhor que o Palmeiras esteja assim, porque o gosto que a nossa torcida tem de encontrar um adversário como eles é grande. Mas a gente curte o naufrágio do São Paulo, que era o exemplo. Para nós é motivo de grande alegria. A soberba do torcedor deles em relação aos maloqueiros é algo que machuca muito a gente", disse o dirigente à rádio Bradesco Esportes nesta terça-feira.
O idealizador do projeto que permitiu a contratação de Ronaldo Fenômeno também criticou a escolha de Rogério Ceni como técnico são-paulino. O ídolo do São Paulo foi alçado ao cargo de treinador depois de um ano de aposentadoria e já comanda a equipe nos Estados Unidos para a disputa da Florida Cup.
Leia mais:
Pablo Maia, do São Paulo, cancela férias para abrir 2025 recuperado
Qual a nova geografia do Brasileirão, com paulistas em peso, recordes e ausências
Palmeiras tem caminhos definidos por futuro de três atletas
Leila quebra protocolo e 'enquadra' elenco em vestiário do Palmeiras
"Quando a gente vê que eles estão tentando transformar um goleiro calouro em técnico, com dois gringos, achando que vai salvar tudo... Vai ser muito divertido. Vai ser uma forma de a gente consolar as mágoas", afirmou.
Para o economista, o sucesso do novo treinador será uma surpresa. "Milagre existe. Mas se alguém me disser que você passa de goleiro a técnico de time de primeira linha sem treinar um pouco na Ferroviária, eu vou ficar muito surpreso", disse.
O ex-presidente Andrés Sanchez lidera um movimento para tentar pacificar a crise política no Corinthians com o retorno de figuras importantes dos bastidores. Entre elas estão ele próprio, que seria o superintendente de futebol, e Luis Paulo Rosenberg, que assumiria o comando da área de marketing. O presidente Roberto de Andrade é contrário à iniciativa.