A CPI do Futebol volta a se reunir nesta quarta-feira, em audiência que pode mudar os rumos da investigação e complicar a situação de dirigentes que comandam atualmente o futebol brasileiro, como o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero. Serão apreciados 23 requerimentos, entre eles vários que pedem a quebra dos sigilos bancários e fiscal de pessoas que tiveram ou têm ligações com a entidade, como o atual vice-presidente financeiro, Rogério Caboclo, e o empresário Kleber Leite.
Também será pedida a quebra de sigilo de Carolina Galan, ex-namorada de Del Nero, de quem teria recebido uma transferência de R$ 1 milhão, e de Lilian Cristina Martins, que foi proprietária de uma cobertura adquirida por Del Nero num condomínio na zona oeste do Rio de Janeiro. Será investigado se os valores do negócio foram subfaturados.
Outro requerimento pede a quebra dos sigilos telefônicos e telemáticos do empresário Wagner Abraão, dono do Grupo Águia, que desde a administração Ricardo Teixeira cuida das viagens da seleção brasileira. Galan e Caboclo, entre outros, também terão a transferências de seus contatos telefônicos e telemáticos solicitados.
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O COL, Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014, também terá a quebra de todos os seus sigilos pedida pela CPI, bem como os demonstrativos de resultados e lucros auferidos. O objetivo é saber quanto ganharam pessoas ligadas ao COL, como o ex-presidente da CBF José Maria Marin, que recebeu R$ 985 mil a título de lucros, como divulgado há alguns meses, além de outros ganhos. O objetivo é saber se os recebimentos foram legais.