Um ex-presidente de Honduras se declarou culpado de conspiração nesta segunda-feira e admitiu ter aceitado subornos pelos direitos de transmissão de torneios na ampla investigação sobre o escândalo de corrupção de futebol envolvendo membros da Fifa.
Rafael Callejas, membro do comitê de marketing e de televisão da Fifa, enfrenta acusações na Justiça dos Estados Unidos de conspiração para extorsão e formação de quadrilha para fraude eletrônica. Cada acusação inclui uma pena máxima de 20 anos de prisão - ele concordou, em audiência, a pagar uma multa de US$ 650 mil.
O dirigente disse ao juiz que tinha aceitado subornos e distribuiu recursos para outras pessoas. Ele declarou saber que isso era errado. Callejas, que foi presidente de Honduras entre 1990 e 1994, será sentenciado em 5 de agosto.
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As detenções iniciais do caso em maio passado resultou em acusações contra 14 pessoas, incluindo sete membros da Fifa, presos em um hotel suíço - entre eles estava José Maria Marin, ex-presidente da CBF.
Uma segunda etapa da operação envolveu outras 16 pessoas, a maior parte das Américas do Sul e Central, entre eles Callejas, de 72 anos, que presidiu a Federação Hondurenha de Futebol entre 2002 e agosto do ano passado.