Ex-vice presidente de comunicações e marketing do São Paulo, Douglas Schwartzmann atacou nesta quinta-feira a divulgação do áudio da conversa entre Ataíde Gil Guerreiro e Carlos Miguel Aidar em que ele é citado por supostamente pedir comissões de 15% em contratos feitos pelo clube. Schwartzmann afirmou que a atitude do clube foi baixa e covarde, por não permitir a sua defesa.
O São Paulo divulgou nesta quinta-feira os 17 minutos do áudio em que o vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, gravou uma conversa com o então presidente, Carlos Miguel Aidar, na noite de 3 outubro. O intuito era produzir provas para mostrar irregularidades do mandatário no cargo, como o desvio de dinheiro em transferências.
"Foi uma baixaria, uma covardia divulgar um áudio que não foi divulgado antes para o Conselho Deliberativo e sem prova alguma", criticou Schwartzmann. O ex-dirigente afirmou que vai notificar judicialmente Ataíde e Aidar para que comprovem as acusações contra ele. "Vou pedir para a Comissão de Ética investigar esse áudio. É falta de decoro, não apresentaram prova alguma."
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Schwartzmann é citado na gravação em dois momentos principais. Em um deles, recebe críticas de Ataíde por ter pedir 15% de comissão para um possível acordo de instalação de uma hamburgueria no estádio do Morumbi. "Já notifiquei a hamburgueria sobre isso. Jamais tivemos conversas com essa empresa", defendeu-se o ex-dirigente.
Em outro trecho, Ataide e Aidar dizem que o destino da comissão de parte do contrato com a Under Armour é para o norte-americano Jack Banafsheha, parceiro comercial do ex-vice de marketing.