Há pouco mais de um mês no clube, o técnico Gilson Kleina encontra alguns problemas extras para gerenciar no Palmeiras. Um deles é a falta de organização nos bastidores. Desde que chegou, pelo menos três situações fizeram o treinador ficar em saia-justa.
A primeira foi a invasão da torcida ao hotel onde a delegação palmeirense estava concentrada no Recife, antes da partida contra o Náutico, no dia 14 de outubro. Depois, ninguém avisou ao atacante argentino Barcos que ele estava "pendurado" com dois cartões amarelos e que deveria provocar o terceiro para cumprir suspensão enquanto esteve na seleção argentina - assim, ele continua sob risco de ser suspenso na reta final do Brasileirão.
O último acontecimento foi o fato do horário do treinamento nesta terça-feira ter sido alterado, mas nem todos jogadores e membros da comissão técnica terem sido avisados. Para Gilson Kleina, isso é fruto de desorganização interna no Palmeiras.
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"A somatória do sucesso é estar atento aos detalhes. Futebol hoje exige muito isso e precisamos ficar mais atentos. Ainda mais com as boas condições que o Palmeiras oferece e por termos profissionais competentes, não podemos cometer erros tão bobos", disse Gilson Kleina.
Sincero, Gilson Kleina admite que existem algumas coisas no Palmeiras que o incomodam, mas, como chegou há pouco tempo e no meio do campeonato, ele não tem como evitar. "Muitas coisas não posso mudar, mas posso tentar corrigir com o tempo. Vi político pedindo mais quatro anos para dirigir sua cidade e poderia ser assim no futebol", sonhou o técnico.