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Fim do rodízio

'Faltou algo' na candidatura do Brasil, diz Fifa

BBC Brasil
29 out 2007 às 19:22

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O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse nesta segunda-feira (29) que "faltou algo" à candidatura do Brasil a sede da Copa do Mundo de 2014, ao justificar a decisão da Fifa de abandonar o sistema de revezamento de continentes na escolha das sedes das Copas.

Em entrevista coletiva na sede da entidade, em Zurique, Blatter não deixou claro o que, exatamente, teria faltado na candidatura brasileira, mas salientou que o Brasil é um candidato "forte", "que manda jogadores para o mundo inteiro".

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O presidente da Fifa, que tinha declarado à BBC no inicio do mês que não se sentia "confortável" com a candidatura única do Brasil, disse que "faltou competição" e que viu, na escolha da sede de 2014, "uma motivação para abrir o processo a outros países".

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Blatter afirmou que qualquer país poderá se candidatar para a Copa de 2018, exceto países dos continentes que sediaram os dois torneios anteriores, África e América do Sul.

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"(A Copa de 2018) será aberta a todas as nações de Europa, Ásia, Concacaf (confederação que reúne times das Américas do Norte e Central) e Oceania".


"Houve interesse de Inglaterra, China, Austrália, México, Estados Unidos e uma candidatura conjunta de Holanda e Bélgica, nos moldes da Eurocopa de 2000. São todos grandes candidatos", disse Blatter.

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Perguntado se o fim do esquema de revezamento por continentes não eliminaria países em desenvolvimento e pobres da disputa, que teriam poucas chances para competir com países ricos e desenvolvidos, Blatter disse: "Garantimos que a África e a América do Sul tivessem uma chance. Mas países pequenos teriam dificuldades para realizar uma competição com 32 participantes", disse.


Vazamento


A decisão de acabar com o esquema da rotação entre países foi tomada em uma reunião do Comitê Executivo da Fifa, nesta segunda-feira, e anunciada oficialmente por Blatter após o encontro.

Nesta terça-feira (30), quando for confirmado para sediar o torneio em 2014, o Brasil será o último país beneficiado pelo sistema de rodízio, iniciado com a Copa de 2002, no Japão e na Coréia do Sul.


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