A dor pela perda de seus entes queridos ainda é muito grande para as famílias dos jogadores da Chapecoense, mas a CBF e a diretoria do clube tentam amenizar a situação, garantindo total segurança financeira para quem tem enfrentado tanto sofrimento. A entidade que comanda o futebol brasileiro já deu início aos trâmites burocráticos para o pagamento dos seguros de vida e pretende resolver a pendência o quanto antes.
Dois representantes da Itaú Seguros foram mandados para Chapecó para agilizar a documentação e entrar em contato com os familiares dos falecidos. Eles contam com o apoio do departamento financeiro e jurídico do clube, mas ainda não se tem definido o prazo para que se inicie os pagamentos.
Normalmente, os beneficiários é que teriam que entrar em contato com a CBF para pedir o seguro, mas devido ao tamanho da tragédia, a entidade se prontificou a se antecipar e dar início a todo o processo.
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Os familiares dos jogadores terão direito a receber o equivalente a doze meses de salário do atleta, mais R$ 5 mil por auxílio funerário. Existe um limite no valor de R$ 1,2 milhão total para o pagamento do seguro. Ou seja, quem ganhava acima de R$ 100 mil receberia o valor máximo, algo que só entra em ação com o meia Cléber Santana.
A apólice também vale para casos de invalidez permanente total ou parcial. Casos, por exemplo, do goleiro Jackson Follmann, que perdeu a perna direita e corre o risco de perder a esquerda. O zagueiro Neto e o lateral Alan Ruschel ainda não têm assegurada a total recuperação.
A Reportagem do Estado conversou com familiares de algumas das vítimas e todos asseguraram que estão recebendo apoio total da Chapecoense. "Não temos o que reclamar deles. A diretoria está dando todo o suporte necessário pra gente", disse Rosângela Loureiro, viúva do meia Cleber Santana.