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Polêmica!

Federação Paraguaia de Futebol afasta Amarilla após denúncia

Agência Estado
22 jun 2015 às 16:47

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- Reprodução
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A Federação Paraguaia de Futebol anunciou nesta segunda-feira que o árbitro Carlos Amarilla não apitará partidas organizadas pela entidade até que sejam concluídas as investigações sobre a escalação do juiz na partida entre Corinthians e Boca Juniors, pelas oitavas de final da Copa Libertadores de 2013.

No domingo, o canal "TV América", da Argentina, revelou gravações entre o ex-presidente da Federação Argentina de Futebol (AFA) Julio Grondona, morto em 2014, e Abel Gnecco, diretor da Escola de Árbitros da AFA e representante da entidade na Comissão de Arbitragem da Conmebol, que comprometem a atuação do árbitro na partida. Na conversa, Gnecco diz que pressionou Carlos Alarcón, diretor da comissão, a escalar Amarilla.

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A Comissão de Árbitros da Associação Paraguaia de Futebol emitiu nesta segunda-feira um comunicado sobre a situação de Amarilla e um de seus assistentes naquela partida, Rodney Aquino. O texto diz que a comissão decidiu afastar Amarilla e Aquino dos próximos jogos do campeonato local. A nota é assinada por Carlos Sosa Jovellanos, presidente em exercício da Federação Paraguaia de Futebol, e Amelio Andido, titular do Departamento Arbitral da entidade.

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O Corinthians empatou por 1 a 1 com o Boca Juniors no Pacaembu e acabou eliminado da Libertadores após ter um gol anulado e dois pênaltis não marcados. "Aquela arbitragem foi muito estranha, causou até constrangimento. Agora, saindo essa notícia, é mais um motivo para a gente estar ainda mais atento a tudo o que aconteceu. O Corinthians não vai deixar de lado uma situação tão séria e importante", afirmou nesta segunda-feira o gerente de futebol Edu Gaspar.

Antes de ser afastado, Amarilla defendeu que sejam investigadas as declarações de Grondona e afirmou que é inocente. "Quero que se abra uma investigação, isso é o que eu mais quero. Quem não deve não teme. No mundo dos árbitros não existe corrupção. Só somos os irmãos pobres do futebol. Trabalhamos com o coração e querem nos envolver. Em 27 anos de carreira, ninguém pode me apontar o dedo", disse o árbitro, em entrevista à Rádio AM970, do Paraguai.


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