O técnico Luiz Felipe Scolari interferiu o tempo todo no treino coletivo de pouco mais de 30 minutos realizado na manhã desta quarta-feira, no CT do Goiás, em Goiânia. Repetindo a escalação que começou o amistoso contra os ingleses no último domingo, Felipão não deu folga para os jogadores, principalmente em relação ao posicionamento de alguns deles, como Neymar, e à pressão que ele gostaria de ver do time já na partida contra a França, domingo, em Porto Alegre.
Se o treino foi um resumo do que o técnico quer, dá para dizer que os franceses não terão vida fácil no amistoso na Arena Grêmio. O Brasil precisa ganhar da França para acabar com essa sina de jogar bem e não conseguir os resultados e também para dar mais tranquilidade e moral ao elenco na estreia contra o Japão na Copa das Confederações, dia 15 de junho, em Brasília.
Os laterais terão papel importante nessa pressão da seleção para retomar a bola, e isso vai valer para quando a competição começar. Cada um de um lado, eles terão de subir para evitar que o adversário saia de trás com liberdade, fechando o espaço e induzindo aos erros. Neymar e Hulk também ajudarão nesse trabalho. Enquanto os laterais pressionam, os atacantes dão combate.
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Felipão orientou ainda o melhor lugar para a defesa se posicionar a fim de não ser surpreendida com as bolas altas. Quando a França, por exemplo, estiver no ataque, apenas Neymar e Hulk ficarão na frente à espera de uma bola bem passada. A seleção brasileira não deverá abusar dos lançamentos da defesa, dos zagueiros David Luiz e Thiago Silva, para os atacantes, embora a jogada não esteja barrada.
A cobrança de Felipão é por mais toque de bola também. "Tivemos seis ou sete lançamento dos zagueiros para os atacantes na partida contra a Inglaterra", cobrou o treinador, no começo do treino. Ele pensa em fazer a bola passar pelos homens do meio-de-campo, sempre.