Felipão está nervoso. Ainda sem vencer, após quatro partidas disputadas, o treinador do Palmeiras quer mais velocidade na utilização dos reforços. Dos três últimos atletas contratados pela diretoria (Valdivia, Rivaldo e Luan), apenas o ex-atacante do São Caetano estará liberado para o confronto contra o Goiás, domingo, no Serra Dourada, pelo Brasileirão.
Rivaldo foi contratado do Avaí, mas ainda não teve a documentação regularizada. Valdivia chegou do futebol árabe. A apresentação do jogador, que estava marcada para este sábado, foi cancelada. O chileno sequer tem previsão de quando iniciará os treinos. Luan foi o único que teve a papelada colocada em dia com rapidez pela diretoria.
"Burocraticamente, as coisas não andam", afirma Felipão. "Não é como eu imaginava. Muita coisa não é culpa do Palmeiras, é verdade. Mas os fatos foram se transformando em dificuldades. É um verdadeiro parto. Às vezes não demora nove meses, mas demora nove dias para conseguir".
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Sem poder contar com Rivaldo, o técnico já planeja a defesa palmeirense com o zagueiro Fabrício, que deverá ser contratado junto ao Flamengo. "Com esse nome, ele deve ser craque", brincou Felipão. "Meu filho tem esse nome, mas não joga nada. Com ele chegando, então vamos começar a implementar um novo trabalho. Porque com um jogador de pé esquerdo é muito mais fácil ter uma adaptação".
O Palmeiras também sonha com a contratação de Ronaldinho Gaúcho, do Milan. Felipão segue otimista, apesar de saber das dificuldades. "Pelo que eu tenho lido e ouvido, ele tem uma situação quase definida com o Milan por mais um ano. Mas não sabemos se as coisas que passam na Itália chegam com interesses de A ou B. A gente fica nesse meio termo, aguardando uma definição real", declarou.