A Fifa deu um ultimato nesta terça-feira nos dirigentes da federação caribenha de futebol envolvidos na mesma suspeita de corrupção que gerou o banimento do catariano Mohamed Bin Hammam, no sábado. Os dirigentes poderão sofrer a mesma punição imposta ao ex-candidato a presidente da Fifa.
Segundo a entidade, "qualquer pessoa que tenha informação relevante [sobre o caso] estará sujeita a uma série de sanções", caso não se manifeste. A entidade quer mais detalhes sobre a denúncia de que Bin Hammam teria oferecido US$ 40 mil aos dirigentes caribenhos em troca de votos na eleição para presidente da Fifa.
Único rival do suíço Joseph Blatter na eleição do dia 1º de junho, o catariano acabou desistindo da disputa por conta das suspeitas de corrupção. No sábado, a Fifa chegou à conclusão de que o ex-presidente da Confederação Asiática de Futebol pagou propina aos caribenhos e o baniu do futebol.
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Depois de punir Bin Hammam, a Fifa direcionou suas atenções para os dirigentes do Caribe. A entidade avisou que intimou na segunda-feira os membros da União Caribenha de Futebol a se manifestar sobre a reunião em que Bin Hammam teria pedido propina aos dirigentes locais em Trinidad e Tobago. O ultimato da Fifa termina nesta quarta.