Austrália e Nova Zelândia irão sediar em conjunto a Copa do Mundo feminina em 2023. A escolha foi anunciada pela Fifa nesta quinta-feira (25), após votação de conselheiros da entidade por meio de videoconferência. O Brasil chegou a manifestar interesse, mas, no dia 8 de junho, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) retirou a sua candidatura.
Austrália e Nova Zelândia desbancaram dois candidatos, a Colômbia e o Japão. É a primeira vez que a Copa do Mundo feminina será realizada na Oceania. Antes, a competição teve como sede China (1991), Suécia (1995), Estados Unidos (1999 e 2003), China (2007), Alemanha (2011), Canadá (2015) e França (2019). Após desistir do pleito, a CBF anunciou apoio à realização do torneio na Colômbia.
De acordo com a CBF, a candidatura foi retirada porque o governo federal não apresentou as garantias exigidas pela Fifa. O governo explicou ao órgão que comanda o futebol mundial que, em razão da pandemia de Covid-19, não conseguiria assinar o termo de compromisso com as condições impostas pela Fifa à apresentação da candidatura.
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A CBF também colocou como empecilho o acúmulo de eventos esportivos recentes realizados no país, embora esse fator já existisse quando a confederação anunciou a intenção de se candidatar, no ano passado. Desde o início da década passada, o Brasil abrigou a Copa das Confederações (2013), a Copa do Mundo masculina (2014), a Olimpíada e a Paraolimpíada do Rio (2016), a Copa América (2019) e o Mundial masculino de futebol sub-17 (2019).