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Após escândalos

Fifa pede apoio de governos contra manipulação de jogos

Agência Estado
20 fev 2013 às 11:19

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Em meio a diversos escândalos de manipulação de resultados ao redor do mundo, a Fifa apelou para os governos dos países. Nesta quarta-feira, a entidade voltou a pedir apoio irrestrito na luta contra a corrupção no futebol e garantiu que só assim será possível acabar com as falcatruas no esporte.

O diretor de segurança da Fifa, Ralf Mutschke, disse em conferência realizada na Malásia que a entidade está banindo do esporte árbitros e jogadores envolvidos em manipulação de resultados, mas que os organizadores desses esquemas seguem livres devido a problemas nas legislações de cada país.

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"Temos que envolver os governos porque precisam mudas as legislações e leis, porque muitos países não têm leis adequadas para combater a manipulação de jogos e a corrupção", disse Mutschke. "Falar é agradável, mas precisamos chegar a uma conclusão de que já é o momento de agir."

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O diretor de segurança comentou sobre o caso do empresário de Cingapura Tat Seet Eng, conhecido como Dan Tan, a quem as autoridades italianas emitiram ordem de prisão, após ele ter sido julgado culpado de envolvimento em um esquema de manipulação de resultados. A prisão, no entanto, não foi realizada porque a ordem não tinha efeito na Ásia.


Ainda de acordo com Mutschke, a principal preocupação da Fifa é evitar que a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, seja alvo desses esquemas. Ele revelou que a entidade dará instruções especiais a árbitros e seleções, além de manter uma linha telefônica especial que dará atenção a qualquer denúncia de irregularidade 24 horas por dia.

NOVA FERRAMENTA - Também nesta quarta-feira, a Fifa lançou uma nova ferramenta para ajudar dirigentes no aprendizado da versão 2012 de seu Código de Ética (CEF). O programa está disponível no site da entidade e "oferece uma visão geral da esfera de ação do CEF e as consequências de violá-lo, além de uma recapitulação do Código de Conduta", de acordo com comunicado.


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