A FIFA e a Secretaria Especial da Copa do Mundo no Paraná reconhecem os atrasos na obra da Arena da Baixada e temem que o estádio não fique pronto no prazo determinado para a realização de eventos testes para o mundial. A entidade internacional sugeriu que haja contratação de mais operários para finalizar a obra.
Na quarta-feira (15), o consultor de estádios da FIFA, Charles Botta, esteve em Curitiba e visitou as obras da Arena da Baixada. Ele sugeriu ao Atlético Paranaense que a quantidade de operários seja dobrada para que o estádio esteja pronto para os eventos testes até o final de fevereiro. Atualmente, trabalham na obra 1.084 funcionários.
Segundo o secretário da Copa no Paraná, Mário Celso Cunha, não se trata de uma imposição da FIFA frente ao atraso. "Cabe a diretoria do Atlético decidir se vai ou não aumentar o número de funcionários, porque isso pode mudar o cronograma e aumentar os custos da obra. Isso também foi sugerido pelo próprio Botta no Maranacã, para terminar o estádio", explicou.
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O próprio secretário admitiu ao Portal Bonde que há certa apreensão por causa do atraso na Arena da Baixada. "A nossa expectativa é que terminem a obra no prazo, mas há uma preocupação com este atraso, até por conta do tempo [condições climáticas] que não têm colaborado". O estádio do Atlético Paranaense é o mais atrasado entre todas as arenas ainda em obras no Brasil. Segundo o clube, quase 90% dos trabalhos já foram concluídos. O Atlético-PR não quis se pronunciar sobre a declaração do consultor de estádios.
Vistoria – uma delegação da FIFA vai visitar novamente a Arena da Baixada e os campos que servirão para treinamento das seleções – Janguito Malucelli e Couto Pereira – nos quatro jogos da primeira fase da competição que serão disputados em Curitiba. Segundo Cunha, a delegação é do setor de engenharia e agronomia e vai analisar os gramados dos campos.
Na Arena, serão vistoriados os preparativos para a implantação do gramado. "O gramado da Arena está conservado há dois anos e deve ser colocado no campo até o final de janeiro", diz Cunha.