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Final do Mundial tem Bayern de Munique com muito a perder e Tigres em busca de glória

Bruno Rodrigues - Folhapress
11 fev 2021 às 09:19
- iStock
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Bayern de Munique e Tigres se enfrentam nesta quinta-feira (11), às 15h (transmissão do SporTV), na final do Mundial de Clubes, por um mesmo e claro objetivo: o título. Mas o sentimento do que representa a conquista para cada um dos times envolvidos é diferente, assim como a perspectiva de uma eventual derrota na decisão do torneio no Qatar.


Para os mexicanos, que colocaram uma equipe na final do torneio pela primeira vez na história, a taça sobre o atual campeão europeu seria a glória máxima não só do time de Monterrey, mas de todo o futebol de clubes do país.

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Por outro lado, para os bávaros, ainda que o título seja motivo para comemorar, há outras metas mais importantes na temporada. E as dificuldades logísticas enfrentadas na disputa da competição no Oriente Médio podem atrapalhar uma sequência que tem, daqui a duas semanas, compromisso pela Champions League.

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Em um calendário normal, o Bayern viajaria para o Mundial sabendo que os jogos no Mundial marcariam o fim da primeira metade da temporada. Isso porque na Alemanha, por conta do inverno rigoroso, a Bundesliga para por cerca de três semanas no início de cada ano e volta apenas no fim de janeiro.

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Mesmo que a ida ao Qatar desgastasse o elenco, haveria tempo para descanso entre a volta da viagem e a retomada da liga nacional.


Mas a pandemia tratou de espremer datas e dificultar a vida de clubes que têm muitos torneios para jogar. Assim como o Palmeiras, que enfrenta uma maratona com os vários compromissos nacionais e internacionais, o Bayern também se encontra em meio a um turbilhão de partidas seguidas.

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Antes de viajar para o Mundial, a equipe do técnico Hansi Flick enfrentou o Hertha Berlim, no último dia 5, pela Bundesliga. Logo após a vitória por 1 a 0, a delegação alemã se dirigiu ao aeroporto.


O voo, porém, sofreu um atraso e foi impedido de sair antes da meia-noite de Berlim. Como na capital é proibido voar entre 0h e 7h, com exceção de voos autorizados pelo governo, os bávaros precisaram esperar pela autorização para voar e permaneceram por sete horas dentro da aeronave.

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Na chegada ao Qatar, Hansi Flick admitiu o incômodo com os problemas na viagem e até mesmo com a obrigação de disputar a competição.


"Nossa meta é ganhar esse torneio. Sabemos que é visto como um fardo, mas estamos motivados e queremos fechar um ano excelente com o sexto título", afirmou o treinador.

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Fardo porque, além dos dois compromissos pelo Mundial, o clube alemão já volta a entrar em campo pela Bundesliga na segunda-feira (15), contra o Arminia Bielefeld. Depois, enfrenta o Eintracht Frankfurt e, no próximo dia 23, tem o jogo de ida das oitavas de final da Champions, diante da Lazio. Este sim um confronto de grande importância na visão dos alemães.


Primeiramente, contudo, é preciso pensar em vencer o Tigres. Também para evitar que o time, campeão europeu invicto, sofra com maiores questionamentos sobre seu rendimento na atual temporada.

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O Bayern, quem mais tem a perder com a decisão do Mundial, já foi eliminado da Copa da Alemanha na segunda rodada para o Holstein Kiel, da segunda divisão alemã. A equipe, acostumada a um domínio quase total no futebol nacional, não caía tão cedo no torneio desde novembro de 2000.


Os mexicanos, por sua vez, nada têm a ver com as preocupações dos bávaros. As dificuldades enfrentadas pelo adversário na viagem, inclusive, poderão ser um trunfo na busca pelo título para o México e que não sai das mãos dos europeus desde 2013.

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Na ocasião, o próprio Bayern de Munique conquistou a taça e iniciou uma sequência de sete edições consecutivas com vitória de equipes europeias. Caso confirme o triunfo sobre o Tigres, o clube da Baviera estabelecerá um recorde na história do torneio.


Nunca um continente foi campeão de oito edições seguidas. Os sul-americanos, nas décadas de 1970 e 1980, chegaram a sete títulos, mesma sequência da marca atual conseguida pelo futebol da Europa.


A oportunidade de enfrentar um gigante como o Bayern e encerrar a hegemonia europeia no Mundial tem tirado o sono dos mexicanos, que sonham em fazer história.


"É complicado manter a calma nesse tipo de situações. Sou um jogador que já tem certos anos no futebol e mesmo assim eu ainda sinto essa adrenalina. Custa dormir. Vai ser algo incrível para nós como clube, como confederação, como país", disse o meio-campista Javier Aquino, de 30 anos.


"O esforço de todos nos colocou na final. Creio que é uma coisa que estamos desfrutando e vamos seguir sonhando. Oxalá possamos dar [ao torcedor] a grande satisfação de ganhar o campeonato", afirmou o técnico brasileiro do Tigres, Tuca Ferretti, que não teme os alemães. "Conhecemos eles perfeitamente e a esperança segue intacta."

Estádio: Education City, em Doha (QAT)
Horário: 15h (de Brasília) desta quinta-feira (11)
Transmissão: SporTV


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