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Libertadores

Flamengo bate Caracas, mas torce por tropeço de rivais

Agência Estado
22 abr 2010 às 00:24

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Michael, meio-campo do Flamengo - Marino Azevedo/VIPCOMM
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O Flamengo se complicou de vez na Copa Libertadores, apesar da vitória sobre o Caracas por 3 a 2, na noite desta quarta-feira, no Maracanã. A equipe brasileira precisará de uma combinação de resultados para avançar às oitavas de final.


Os torcedores terão que secar Cerro e Racing, ambos do Uruguai, e torcer para que Internacional e Deportivo Quito não empatem na quinta-feira. Uma situação crítica e que pode culminar na demissão do técnico Andrade. Revoltada, a torcida chamou o time de "sem vergonha" ao final do jogo desta quarta.

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Com o primeiro semestre em jogo, o Flamengo entrou em campo pressionado e tudo o que o time temia era sofrer um gol no início e ter de ir, na base do desespero, para o tudo ou nada. E, mesmo diante de uma equipe já eliminada, fraca tecnicamente e que poupou alguns titulares, o Flamengo acabou saindo atrás no placar. Coube ao atacante Castellin silenciar o Maracanã. Novo vexame? Até o torcedor mais otimista pensou no pior. Mas a reação veio rápida.

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O zagueiro Ronaldo Angelim, de cabeça, empatou a partida. Um minuto depois, o meia Michael fez 2 a 1. Porém, o Flamengo não imprimia ritmo forte, mesmo precisando de uma vitória por pelo menos dois gols de diferença, para ganhar saldo de gols e ficar em vantagem em relação aos rivais dos outros grupos.



"Temos que pressionar. Precisamos do resultado", alertou o atacante Vágner Love, no intervalo. A bola voltou a rolar e o Caracas assustou num rápido ataque. Sem organização tática e com os nervos à flor da pele, o Flamengo ameaçava pouco o goleiro adversário. E a situação ficou pior: o meia Gomez fez um golaço. Partiu do meio-campo, driblou três e chutou no ângulo esquerdo.


De tanto a torcida pedir, o apoiador Petkovic entrou. E, no primeiro toque, pôs a bola na cabeça do Adriano, que, fora de forma, cabeceou mal. No abafa, o Flamengo marcou o terceiro, com o zagueiro David. Faltavam 15 minutos mais os acréscimos. O final foi dramático. Léo Moura, Petkovic e Adriano desperdiçaram chances incríveis e acabaram deixando o Flamengo em situação crítica na Libertadores.


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