Embora o Fluminense tenha estreado com vitória na Copa Libertadores, ao bater o Arsenal-ARG por 1 a 0, na noite da última terça-feira, no Engenhão, o time não escapou das vaias da sua torcida no confronto. O fato foi lamentado pelo técnico Abel Braga, que ainda reclamou de forma veemente do zagueiro Leandro Euzébio por ter sido expulso ao cometer uma agressão no final do jogo, quando o adversário pressionava em busca do empate.
O treinador ressaltou que na Libertadores é difícil dar espetáculo e lembrou que seu time mostrou superação em campo. "Não consigo entender. Estava vencendo, queríamos o apoio e ficaram vaiando, perseguindo jogadores que se doavam demais em campo. Teve um momento em que alguns torcedores vaiaram o Diguinho e o Carlinhos, mas lá do outro lado apoiaram. O Diguinho não foi brilhante, mas foi o que mais apareceu para o jogo", enfatizou o treinador, em entrevista coletiva.
Em seguida, o comandante ainda reclamou da quantidade de torcedores no Engenhão - 25.213 pagantes -, que considerou pequena para um duelo da Libertadores. "A torcida quer vitórias, mas nem sempre ela será com uma beleza de futebol. Pensei que eles viriam em um número maior, também não vieram, pelo menos voltaram felizes para casa", completou.
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Abel também reclamou da arbitragem do paraguaio Antônio Arias, a quem acusou de inverter algumas faltas, mas o técnico não deixou de criticar Leandro Euzébio, expulso após agredir um adversário. "É inadmissível a expulsão do meu zagueiro. O árbitro pode ter errado em tudo, mas já me falaram que ele acertou na expulsão do Leandro Euzébio. Não pode acontecer isso, não gostei nem um pouco do que aconteceu. Podia ter nos prejudicado", reclamou.
Sem poder contar com Leandro Euzébio e o meia Wagner, também expulso por agredir um adversário na última terça-feira, o Fluminense voltará a campo pela Libertadores no dia 7 de março, contra o Boca Juniors, no Estádio de La Bombonera, em Buenos Aires, na Argentina, pela segunda rodada do Grupo 4 da competição.