Após propor um novo protocolo que inclui a criação de uma "bolha sanitária", a FPF (Federação Paulista de Futebol) aguarda uma resposta do Ministério Público sobre a possível retomada do Paulista.
O campeonato está paralisado há duas semanas, desde que o governador João Doria (PSDB) anunciou a fase emergencial de combate à Covid-19 em todo o estado até 11 de abril. A medida proibiu a prática de qualquer esporte coletivo.
No documento enviado ao MP, elaborado em conjunto com os 16 clubes participantes do torneio, a federação propôs 12 novas medidas, como a realização de mais testes RT-PCR e a utilização de uma "bolha", como a criada para as fases finais da NBA em 2020.
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Outra iniciativa seria o agendamento dos jogos dentro do toque de restrição, que vai das 20h às 5h, visando diminuir o risco de aglomerações perto dos estádios.
Entre os itens também está a obrigatoriedade do clube mandante informar ao Comitê Médico da FPF sobre o número de vagas hospitalares e leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) disponíveis na cidade "para eventual caso de emergência médica durante a partida".
A decisão deve ser tomada por Doria, no entanto, uma sinalização positiva do MP pode ajudar.