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Geninho vai de mistério contra o Vasco

Ed Carlos Rocha - Folha do Paraná
06 dez 2000 às 09:52

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Pela primeira vez desde que assumiu o Paraná Clube, o técnico Geninho deverá adotar a tática do "mistério" para definir o time, que enfrenta o Vasco no sábado, às 16 horas, no Couto Pereira, em Curitiba, na partida que decide uma vaga na semifinal da Copa João Havelange. Diante da possibilidade de escalar três atacantes, o treinador já confirmou que vai deixar para o último minuto a oficialização de quem começa jogando.

Como perdeu o primeiro jogo do mata-mata por 3 a 1, o Paraná tem que ganhar por 2 a 0 para ficar com a vaga. Se vencer por 3 a 1, a decisão vai para os pênaltis. Se tomar dois gols, tem que fazer três de diferença para se classificar.

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Geninho disse que espera com a dúvida dificultar um pouco a vida do Vasco. "São situações diferentes jogar com mais um ou menos um no ataque e isso pode fazer a diferença também na formação do adversário. Se podemos deixar essa dúvida no ar, vamos aproveitar isso".

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Mas na verdade, pelo menos a princípio, o treinador não deve mesmo ainda saber o que fazer. Ele observou que a situação é muito complicada para o Paraná Clube, que tem que fazer gols, mas não pode tomar. "É difícil jogar assim contra o Vasco, pois até podemos fazer quatro, mas para isso teremos que nos abrir e é quase inevitável não tomar gols. Vou estudar até sábado a melhor formação para não errar", disse.

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Numa possível mudança em relação ao time que vinha iniciando as partidas, Narcízio pode começar no time. A dúvida maior é quem deve sair. Como é provável que Geninho não abra mão do esquema com três zagueiros, pode sobrar para algum atleta do meio-de-campo.


Independente de qual será a formação, Geninho vai exigir que o Paraná seja mais agressivo contra o Vasco. "Perdemos o primeiro jogo porque fugimos das nossas principais características, que era a forte marcação e o ataque com vários jogadores ao mesmo tempo. Isso tem que mudar no sábado".


Os próprios jogadores concordam que o Paraná tem que ser mais ousado. O atacante Flávio disse que "seria produtivo" ter mais um atacante ao seu lado. "Na primeira partida estava muito marcado e isolado na frente. Se tiver mais alguém para dividir a atenção dos zagueiros, acho que fica mais fácil para o Paraná chegar na área".

A partir de hoje o Paraná passa a treinar no Couto Pereira. O objetivo é deixar os jogadores mais acostumados ao gramado.


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