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Investigação na Fifa

George Hilton diz não temer que investigações sobre cartolas atinjam o governo

Agência Estado
27 mai 2015 às 16:24

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- Reprodução
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O ministro do Esporte, George Hilton, disse na tarde desta quarta-feira que o governo federal não teme que a investigação do FBI que prendeu cartolas do futebol, incluindo o ex-presidente da CBF José Maria Marin, respingue em Brasília. Marin foi presidente do Comitê Organizador Local (COL) da última Copa do Mundo, entidade responsável por coordenar as obras para o Mundial do Brasil.

"Não há essa preocupação, não. Nós sabemos que o governo tem uma política muito determinada, de critérios rigorosos. O ministério tem uma atuação nesse sentido. O que nós queremos dessas investigações é que a gente possa ter os devidos esclarecimentos de tudo", disse Hilton, ao chegar para um evento em um hotel em Copacabana, na zona sul do Rio.

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"Até agora não há indícios nenhum em relação à Copa do Mundo aqui no Brasil. É precipitado a gente falar qualquer coisa. Vamos aguardar", insistiu o ministro. Segundo Hilton, o governo tem "todo o interesse" no esclarecimento dos fatos e quer punição aos eventuais responsáveis. "O governo vai acompanhar todas as investigações, e nós queremos que seja esclarecido tudo. O governo tem todo o interesse que a verdade seja trazida à baila, e os eventuais culpados sejam punidos no rigor da lei, dentro do que a lei determina."

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Apesar de dizer que irá acompanhar a apuração dos fatos, Hilton não deixou claro se o governo federal pretende conduzir uma investigação própria. "Nós queremos aguardar os fatos. É importante a gente deixar acontecerem as investigações. Como eu disse, vamos acompanhar, e o governo terá um comportamento dentro daquilo que a legislação exige e que tem que ser feito."

Questionado se o ministério do Esporte pretende agir mais diretamente na gestão do futebol brasileiro, o ministro afirmou que isso já vem sendo feito. "O governo já fez isso, se antecipou, mandou uma proposta muito clara ao Congresso Nacional, querendo que haja - sobretudo por parte dos clubes do Brasil - a prática de boa gestão, de transparência, de fair-play, de combate à gestão temerária. Portanto, o governo faz muito bem o seu papel e a gente espera agora que o Congresso apoie essas medidas", declarou, fazendo referência à medida provisória 671, que trata do refinanciamento das dívidas.


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