O Guarani não tem mais para onde correr. Se quiser continuar respirando na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o time de Campinas terá obrigatoriamente de superar o Flamengo e os mais de 30 mil torcedores que o apoiarão neste sábado (20), às 19h30, no Engenhão, no Rio de Janeiro, pela 36.ª rodada.
Se o clube da Gávea conta com o apoio de seus torcedores para vencer, o mesmo não se pode dizer do Guarani. Sem vencer há dez rodadas, com quatro empates e seis derrotas, o técnico Vágner Mancini teve de blindar seus jogadores dos protestos irados da torcida.
Após o empate contra o Vitória, no último domingo, seu time caiu para a 18.ª posição, com 37 pontos. O novo tropeço revoltou os torcedores, que protestaram após a partida e pediram a saída do treinador e do presidente Leonel Martins de Oliveira. Na última terça-feira, o clima esquentou ainda mais, quando um grupo apedrejou o estádio Brinco de Ouro, acertando o carro do goleiro Emerson e ferindo um segurança na cabeça.
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Como necessita da vitória para deixar as últimas posições, o Guarani deve ter uma formação bastante ofensiva. A defesa segue a mesma do jogo passado. O meio de campo, porém, deve ter apenas um homem de marcação: o volante Maycon. Nas outras três posições devem atuar os meias Preto, Barboza e Baiano. Este último, apesar de ser volante de origem, tem atuado mais adiantado.
Ainda existe a possibilidade do volante Paulinho ganhar a vaga de Barboza. Tudo, porém, dependerá da recuperação do jogador, que viajou para o Rio de Janeiro com uma amidalite. No ataque, Mancini aposta nos velocistas Mazola e Geovane.