O presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Carlos Senger, prometeu na manhã desta terça-feira entrar na Justiça comum contra Andrés Sanchez para invalidar uma reunião extraordinária do conselho convocada pelo presidente do clube para quinta-feira. "Esta reunião é ilegal. Só o presidente do conselho é quem pode convocar uma reunião, e este sou eu", disse Senger, em coletiva num hotel no centro de São Paulo.
O motivo da reunião convocada por Andrés é fazer mudanças no estatuto do clube a tempo da próxima eleição, marcada para o dia 11 de fevereiro. A principal alteração proposta é no sistema de escolha dos 200 novos conselheiros. "Há dois caminhos para impedir esta reunião. Ou eu e meus aliados partimos para a briga para melar a reunião ou entramos na Justiça. Eu prefiro entrar na Justiça", disse Senger.
Segundo ele, Andrés passou por cima do regimento interno do clube. "Na última quinta-feira estive com o presidente num café e ele propôs mudanças no estatuto. Eu disse que ia estudar, mas ele resolveu convocar a reunião sem pedir autorização", disse o dirigente, que chamou o presidente corintiano de ditador.
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Além disso, Senger voltou a fazer críticas ao contrato do estádio Itaquerão. "É um acordo obscuro e queremos que o Andrés esclareça", afirmou o dirigente. No próximo pleito, o presidente corintiano já mostrou apoio a Mário Gobbi para sucedê-lo no cargo.