O atacante Guilherme, um dos reforços do Botafogo-RJ na temporada, foi condenado nesta terça-feira a cinco anos e quatro meses de prisão em regime semi-aberto, em decorrência de um acidente em outubro de 2002, na rodovia SP-333 que liga Marília, no interior paulista, a Assis.
Conforme noticiou o jornal "Diário de Marília", o juiz José Henrique Ursolino, da 2ª Vara Criminal de Marília, deu quatro anos e dois meses de pena por duplo homicídio culposo e cinco lesões corporais, além de um ano e dois meses por falsidade ideológica. Na época do acidente, um amigo de Guilherme que também estava em seu veículo disse que era o motorista no momento da colisão. A carteira de habilitação do jogador foi suspensa por dois anos e seis meses.
A sentença ainda aguarda confirmação e já foi encaminhada ao cartório e repassada ao promotor José Bento Campos Guimarães. A defesa do jogador deve recorrer ao Tribunal de Justiça.
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Em regime semi-aberto, Guilherme teria que dormir na prisão, mas poderia sair durante o dia.
Enquanto estiver recorrendo da sentença, ele pode continuar em liberdade, já que durante o processo todo esteve livre e compareceu a todas as convocações da Justiça.
O juiz ainda disse que o atacante teve "culpa acentuada" porque dirigiu embriagado e fez ultrapassagem em local proibido.
Em outubro de 2002, Guilherme dirigia uma BMW pela rodovia SP-333 com amigos e quatro garotas de programa, depois de sair de uma boate.
Perto de um viaduto, ele entrou na contra-mão e atingiu o Escort em que viajavam o segurança Marcelo Aparecido de Souza, sua esposa, Rosilene Aparecida Fossaluza de Souza e Maria Benedita Fossaluzza.
Marcelo e Maria Benedita morreram. Rosilene teve ferimentos graves. As garotas de programa no carro e Guilherme sofreram lesões leves.