Um dos maiores símbolos da história do futebol chileno, o ex-atacante Marcelo Salas, que brilhou com as camisas de Universidad de Chile, River Plate, Lazio e Juventus, além da seleção, garantiu que a atual geração é melhor que a sua, que tinha ainda o seu eterno companheiro de ataque Zamorano. Para "El Matador", a Roja comandada por Jorge Sampaoli é mais equilibrada do que a sua.
"O Chile tem um plantel de vários jogadores que estão fora, a maioria é titular, têm Eliminatórias, Mundial, Copa América na bagagem. Em nível individual, é uma das melhores de todos os tempos. Isso é espetacular. Tomara que dê alegria que nunca tivemos, que é trazer a Copa América. Espero que possa conseguir outras coisas. É uma geração mais completa, antes tinham três ou quatro. Agora, posso ficar meia hora falando do que eles já conquistaram. É muito equilibrada", disse o chileno durante evento da Adidas em Santiago, lembrando que é mais difícil acompanhar o torneio do lado de fora do que dentro de campo.
"Ansioso. Fora do campo é mais complicado. Quando se está ativo, há um pouco de ansiedade em ver o estádio para jogar. Mas fora, não posso fazer nada. Ansiedade é maior. Espero que saia tudo bem. Vou aproveitar, vou estar sempre nas sedes, nas partidas, mas com muito tempo para aproveitar. O tempo fica apertado com os compromissos", afirmou.
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Porém, o que mais se critica na seleção chilena é justamente a falta de um goleador, como ele foi, para fazer companhia a Sánchez na frente. Para ele, é preciso que os jogadores de meio-campo cheguem muito na frente para fazer companhia ao atacante do Arsenal. E pediu isso já para a partida desta quinta-feira, contra o Equador, na abertura da Copa América no Nacional de Santiago.
"Creio que ter três, quatro atacantes, não quer dizer que vai ter gol. O Barcelona, como tridente que tem, fez muitos gols, na Juve tem Morata mais na frente, são formas distintas, e ambas efetivas. Não necessariamente precisa ter mais atacantes. E deve ser isso que pensa Sampaoli. Valdivia, Vidal e outros podem chegar na frente para acompanhar Alexis. Isso é fundamental. Precisam chegar. Alexis é muito bom, mas precisa de companhia. O Equador vai ter uma defesa muito fechada", concluiu.