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Ingressos para o jogo da seleção só na mão de cambistas

Rodrigo Sais - Folha do Paraná
28 set 2001 às 18:46

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Menos de seis horas após o início da venda dos ingressos para a partida entre Brasil e Chile válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, os cambistas já começavam a lucrar em cima dos torcedores. Às 15 horas, a carga de 52 mil ingressos para o jogo do dia 7 de outubro, no Couto Pereira, já estava totalmente esgotada. Em todos os outros postos também não haviam mais ingressos.

Os ingressos foram distribuídos para a venda com 50% para as bilheterias do Estádio Couto Pereira, 15% para a Federação Paranaense, 10% para o Joaquim Américo, 5% para a Vila Capanema e os 20% restantes distribuídos em postos menores. Na Vila Capanema, do Paraná Clube, os ingresos se esgotaram em meia hora.

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De nada adiantou as declarações do superintendente de futebol do Coritiba, Carlos Zaneti, que garantiu que todas as medidas foram tomadas para evitar a ação de cambistas. Assim que as bilheterias do estádio Couto Pereira encerraram suas atividades, o esquema de revenda de ingressos começou a funcionar.

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Um dos mais felizes com a procura dos torcedores era o paulista "Boca", que trouxe de Americana vários ingressos comprados junto à agências de turismo. Desde as 7 horas, Boca e sua equipe já esperavam o início da venda nos cinco postos de venda autorizados. Com os bilhetes na mão, o grupo aplicava uma taxa de 100% de lucro na venda, repassando as arquibancadas a R$ 40,00 e as cadeiras inferiores a R$ 100,00.

A professora de Educação Física, Eneida Fenley, era uma das mais revoltadas com o fim dos ingressos. "Por que deixam os cambistas comprar um monte de ingressos de uma vez? É o fim da picada", bradava a professora, diante dos seguranças do Couto Pereira.


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