Nesta segunda-feira, o Grêmio de Porto Alegre completa 100 anos, mas sem motivos para comemorar. Há 11 rodadas na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e com uma dívida de R$ 100 milhões, os tricolores tiveram o "consolo" de serem parabenizados pelo maior rival, o Internacional.
A mensagem colorada, publicada nos jornais gaúchos, começa com o título "Velho Grêmio!" e que termina assim: "Com os bons e maus resultados, aprendemos e também ensinamos que não há desonra nas derrotas de campo, e que a uma hora de amargura sempre se seguirá um momento de glória".
Os motivos para a quebradeira geral do clube - no campo e fora dele - são variados. A oposição ao presidente Flávio Obino o acusa de ter priorizado a disputa da Libertadores - na qual o Grêmio foi eliminado nas semifinais - e inflacionado os gastos com folha de pagamento, para depois perder parte do elenco. Enquanto isso, a situação acusa o antecessor de Obino, José Alberto Guerreiro, pelas dívidas.
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A última partida do Grêmio, no sábado, foi melancólica. Antes do jogo contra o Bahia, no estádio Olímpico, os 40 mil torcedores presentes assistiram a shows e desfile de velhos ídolos do time.
Depois, com o empate em 1 a 1 e a volta à realidade, as vaias reapareceram com mais força, e não faltaram os tradicionais protestos no Portão 3 do Olímpico, só dissipados pela Brigada Militar.