Um dia após o empate sem gols com o ASA-AL, que aumentou a pressão sobre o técnico Oswaldo de Oliveira, o escolhido para dar entrevista coletiva no Palmeiras foi Jackson. O zagueiro, que teve boa atuação no jogo de ida pela terceira fase da Copa do Brasil, mostrou incômodo com as mudanças de opinião em meio à má fase.
"Há um tempo estava tudo certo, todo mundo falando que tínhamos um bom time, um bom elenco, e que só precisava de um tempinho. Agora ninguém presta, ninguém vale nada... Não podemos pensar dessa maneira", declarou.
Em três rodadas do Campeonato Brasileiro, o Verdão acumula dois empates (contra os reservas do Atlético-MG, em casa, e contra o Joinville, fora) e uma derrota (para o Goiás, em casa). O jogo com o ASA-AL foi o terceiro seguido sem o ataque funcionar. Na segunda-feira, o diretor de futebol Alexandre Mattos convocou uma reunião em público para cobrar os jogadores. Jackson não acha que a repercussão foi negativa.
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"Acredito que, por ser ali na frente de todos vocês, a decisão foi tomada em cima da hora. Acho que nem pensaram muito nisso. É bem tranquilo, o que o Mattos e o Cícero passaram a gente assimilou muito bem", disse.
Diante da pressão, o jogo contra o Corinthians, domingo, fora de casa, pela quarta rodada do Brasileiro, pode até colocar em xeque o cargo do treinador. Jackson não concorda com essa visão. "O trabalho que vem sendo feito está sendo bom. Todo mundo tem confiança no treinador, acredito que não devemos pensar nessa forma", finalizou.