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Justiça oficializa saída de Ednaldo da CBF e dá 30 dias úteis para eleição

Igor Siqueira e Rodrigo Mattos - UOL/Folhapress
11 dez 2023 às 17:31
- Lucas Figueiredo/CBF
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A Justiça publicou nesta segunda-feira (11) a decisão que oficializa a saída de Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF e determina a realização de nova eleição na entidade em 30 dias úteis.


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Quem comanda a CBF temporariamente é o presidente do STJD, José Perdiz.

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A responsabilidade dele, segundo a Justiça, é realizar a eleição na CBF em 30 dias úteis. O prazo, então, vai bater na semana de 22 de janeiro.

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Até a posse da diretoria eleita, Perdiz também ficará responsável por "pagar as despesas corriqueiras que permitam o funcionamento da entidade, como salários e afins".


O presidente do STJD será intimado para assinar o termo de compromisso "o quanto antes".

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O UOL apurou que neste domingo (10) Perdiz voltou a Brasília, onde mora, mas deve voltar ao Rio para cumprir o rito previsto no acórdão da 21ª Câmara de Direito Privado do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio).


POR QUE A JUSTIÇA MUDOU O PRESIDENTE DA CBF

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A decisão de quinta-feira (7) foi invalidar um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado entre CBF e MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro). Os desembargadores decidiram que o MP não tinha legitimidade para firmar o documento.

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Como o TAC serviu de alicerce para a eleição, a decisão automaticamente invalidou o mandato de Ednaldo, assim como já havia ocorrido com o pleito que levou Rogério Caboclo ao poder.


Tudo o que aconteceu na CBF a partir de 2017, em termos eleitorais, ficou sem validade.

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Aí, sem alguém para comandar, a solução encontrada pelo TJ foi nomear José Perdiz para conduzir o processo eleitoral em até 30 dias.


Cabe recurso ao STJ, em Brasília.

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Ednaldo, por outro lado, tem procurado não se afastar do comando da CBF, apesar do recesso da entidade ter começado.


O dirigente está se articulando para a hipótese real de disputar novamente a eleição da CBF, já que a decisão judicial não o tornou inelegível ou coloca qualquer obstáculo à atuação dele como dirigente.


A ARTICULAÇÃO DA OPOSIÇÃO


A decisão que derruba Ednaldo neste momento é o desfecho de uma mobilização da oposição ao dirigente que ganhou corpo recentemente.


Os tropeços da seleção brasileira foram o estopim para que nomes como Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero saíssem do ostracismo para criticarem publicamente a gestão Ednaldo. Ambos foram banidos pela Fifa por conta de acusações de corrupção.


Mas a oposição a Ednaldo é mais ampla do que a dupla banida. A questão agora é quem será o candidato que medirá forças com Ednaldo quando Perdiz convocar a eleição.


No momento, algumas federações estaduais preferem esperar os movimentos para se posicionar.


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