Após mais uma temporada fraca, sem brigar por títulos de expressão, a Juventus quer voltar a ter uma equipe digna de sua grandeza. Para isso, não vai economizar em reforços. Nas últimas semanas, a imprensa italiana revelou o interesse nos atacantes Tevez e Neymar. O clube confirma, mas admite dificuldades para concretizar as contratações.
"Estes são dois excelentes jogadores que gostaríamos de ter. Todas as equipes no mundo gostariam. Além do aspecto fascinante de contar com eles, existe uma realidade econômica que deve ser abordada. São operações econômicas que não são fáceis. Entre outras coisas, sabemos que o Chelsea já fez uma proposta concreta para Neymar", declarou o diretor geral da Juventus, Giuseppe Marotta, ao jornal Corriere dello Sport.
O interesse em jogadores novos como Neymar, de 19 anos, é parte da renovação da equipe, iniciada no ano passado com a saída de nomes como Camoranesi e Trezeguet. Até por conta deste processo, o time de Turim tem passado por uma fase difícil e nesta temporada é apenas o sétimo colocado no Campeonato Italiano, 19 pontos atrás do líder Milan - 71 a 52 -, e neste momento não se classificaria para nenhum campeonato europeu.
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"Era um ciclo destinado a ser encerrado. Eu quero dizer, por exemplo, Camoranesi e Trezeguet, jogadores ainda de grande valor. Começamos a renovação, temos as categorias de base. Agora temos de continuar a melhorar este grupo. Achamos que dois ou três jogadores de mais qualidade que poderão aumentar o valor do plantel", analisou.
Apesar da prioridade em contar com nomes mais jovens, ídolos experientes como o goleiro Buffon, de 33 anos, e o atacante Del Piero, de 36, devem permanecer no clube. "Me atenho aos fatos e os fatos dizem que o Andrea Agnelli (presidente da Juventus) falou diretamente com o Del Piero e chegaram a um acordo facilmente. Do ponto de vista do contrato, resta apenas assinatura, um ato formal. O acordo, entretanto, já foi alcançado", afirmou.
"Buffon é reconhecido como o melhor goleiro nos últimos dez anos. É claro que não podemos simplesmente privar-nos desta herança. Nunca estivemos dispostos a vendê-lo. Não há problemas em relação a isso", concluiu.