Kaká se apresentou nesta segunda-feira pela primeira vez à seleção brasileira depois de dois anos com status de maior estrela e esperança de dar ao time uma base de experiência que tem faltado para o grupo. Mas, ao desembarcar em Wroclaw, na Polônia, assumiu uma postura de humildade e alertou: estar hoje na equipe não significa defender a seleção no Mundial de 2014.
"Eu preciso ter calma. Não posso pensar na Copa do Mundo ainda. Estou voltando à seleção depois de dois anos", declarou o meia do Real Madrid. "Vim para dividir a responsabilidade. Esse grupo tem toda condição de ser vencedor. Vim para ajudar nisso", declarou, às vésperas dos amistosos com Iraque e Japão.
Kaká garante que está bem fisicamente e que há mais de um ano não sofre lesão. Em termos técnicos, garante que também está bem. "Tecnicamente estou bem, estou treinando, tendo oportunidade de novo no Real Madrid. Tenho aproveitado e acho que as coisas estão caminhando", disse. "Esse pessoal novo da seleção é muito bom. São jogadores muito promissores e têm tudo para dar certo. Quero misturar minha experiência com a juventude deles", declarou.
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A seleção desembarcou nesta segunda na cidade polonesa de Wroclaw, onde ficará concentrada para jogos amistosos contra o Iraque, no dia 11, na Suécia, e no dia 16 de outubro, na Polônia. Os jogos serão os primeiros a contar com Kaká na Era Mano Menezes. O meia vestiu a camisa verde e amarela pela última vez em 2010, no jogo em que o Brasil foi eliminado pela Holanda, nas quartas de final da Copa do Mundo. Diante da derrota e da eliminação do Mundial, Kaká era um dos mais abatidos depois do jogo, com lágrimas nos olhos pelo fim do sonho de chegar à final.