Nos últimos anos, a diretoria do Palmeiras encontrou uma maneira para tentar aliviar os prejudicados cofres do clube: oferecer contratos de produtividade para os jogadores. O método, embora seja benéfico às finanças, afastou alguns atletas de serem contratados ou de renovarem com o Verdão, algo que o centroavante Alan Kardec negou prontamente em sua apresentação no rival São Paulo.
- Isso depende do jogador, do que ele quer para a carreira. Para mim, isso em nenhum momento foi empecilho. Aceitei algumas vezes o que foi proposto, mas voltaram atrás. Não tem mais cabimento falar. Faz parte do passado, não tem porque ficar falando - declarou o novo atacante tricolor nesta terça-feira.
Além de não criticar o modelo do contrato oferecido pelo Palmeiras para contratá-lo em definitivo do Benfica (POR), Alan Kardec aproveitou para colocar a estratégia como uma possível tendência para o mercado da bola. No Brasil, a maioria dos clubes tem sofrido com problemas financeiros, que poderiam ser minimizados com contratos de produtividade.
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- Talvez seja muito válida para o futuro do futebol. Pode acontecer. Depende da filosofia de cada um e da situação financeira de cada um. Muito se discute que o Palmeiras tem a situação financeira afetada. É muito pela escolha, não tem que ficar pensando nisso - opinou.
No São Paulo, clube que pagou cerca de R$ 14 milhões ao Benfica para adquirir seus direitos econômicos, Alan Kardec receberá R$ 300 mil mensais.