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No Palmeiras

Kléber se diz forçado a jogar sétima partida

Agência Estado
11 jul 2011 às 14:24

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A polêmica entre o atacante Kléber e a diretoria do Palmeiras ganhou novos contornos nesta segunda-feira. Acusado de forjar uma contusão para não enfrentar o Santos no último domingo, e assim evitar a sua sétima partida pelo clube, que o impediria de se transferir para outro clube do Brasil no Campeonato Brasileiro, o jogador reafirmou que está lesionado e disse que querem forçá-lo a fazer este sétimo confronto pelo torneio nacional.

"Isso é medo. Ele (o vice-presidente de futebol, Roberto Frizzo) está com medo das pressões, de dar satisfação à presidente do Flamengo. Se quer que eu fique, liga lá e diz ''não vendo e ponto''. Agora, ficar me forçando para jogar a sétima partida... Porque tenho uma lesão, isso só prova o desrespeito que tem comigo a diretoria. Querem me colocar no campo para fazer a sétima partida e acabar com a pressão pra cima deles", declarou Kléber, em entrevista à Rádio Estadão/ESPN.

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Com proposta do Flamengo, que já tornou público o interesse em contar com o jogador, Kléber pediu um aumento salarial para permanecer no Palmeiras. Desde então, tem discutido com a diretoria, mas parece que sua paciência chegou ao fim. Principalmente com Roberto Frizzo, que estaria tentando colocá-lo ''contra o torcedor''.

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"Não vou afirmar com certeza, mas pode ser que o Frizzo falou ''não faça o exame porque é melhor colocar o jogador para jogar sete jogos''", afirmou. "O Frizzo não é homem, não tem caráter e não chega em mim para conversar, fica se escondendo, tenta me colocar contra o torcedor. Ele, em uma conversa, pegou na minha mão e disse que ia resolver. Depois de três dias, não atendeu meu empresário, não falou comigo", completou.

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Este não é o primeiro desentendimento de Kléber no Palmeiras. No início do ano, ele e o técnico Luiz Felipe Scolari trocaram farpas publicamente, depois que o treinador reclamou do fato de o atacante ter ido a uma festa de carnaval, no período em que estava se tratando de lesão. Agora, no meio deste entrevero, Felipão é o único poupado pelo jogador.


"Tem gente que fala que o salário do Felipão é alto, mas ele deveria ganhar o dobro porque resolve problemas da diretoria. Não sei o que seria do clube sem o Felipão", disse Kléber, antes de voltar a atacar a diretoria palmeirense e o vice-presidente de futebol, Frizzo.


"Infelizmente, temos diretores incompetentes, que falam besteira, colocam jogador contra a torcida, não assumem responsabilidade. Eu sou profissional, ele (Frizzo), não. Eu chego para treinar todo dia cedo, para receber meu salário. Ele tem um restaurante, com o qual ele é muito mais preocupado", disparou.

Apesar de toda a polêmica e admitir o grande desgaste com a diretoria, Kléber segue afirmando que jogaria no Palmeiras até o fim da carreira. "Eu tenho condição de vestir a camisa do Palmeiras até o fim da vida. Tenho e quero. Isso não muda nada para mim. Meu clima com o Felipão é excelente, com jogadores, perfeito, com funcionários, ótimo, mas com a direção é péssimo e não faço questão nenhuma de ficar bem com eles. Eles não fazem nada por nós", apontou.


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